A União Europeia (UE) quer garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores no regresso ao trabalho e às respectivas empresas e por isso, elaborou um guia com orientações que aponta, por exemplo, para a colocação de divisórias entre funcionários, a continuação do teletrabalho e a utilização de transportes individuais em vez dos colectivos.
O guia abrange seis áreas: Avaliação dos riscos e medidas adequadas; Envolvimento dos trabalhadores; Tratar de trabalhadores que tenham estado doentes; Planeamento e aprendizagem para o futuro; Manter-se bem informado; Informação para profissões e setores específicos.
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O plano completo preparado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), encontra-se disponível no site da entidade neste link: Documento completo
Imagem: Bandeira da União Europeia. Fonte: pixabay.com
A Agência definiu medidas específicas para determinadas profissões e sectores.
Na separação do espaço físico podem ser tomadas medidas propositadas ou improvisadas, como o uso de gavetas móveis ou outras unidades de armazenamento para evitar o contacto físico entre trabalhadores.
O guia refere também que em casos em que os contactos próximos são inevitáveis, devem ser limitados a um total de 15 minutos, trabalho por turnos diferentes, organizadas as pausas e a utilização de locais como as casas de banho.
O guia ainda sugere que sejam criados planos de contingência ou actualizados os já existentes.
As empresas que tenham recorrido ao teletrabalho deverão considerar manter esta medida e ou adoptá-la como opção a longo prazo.
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Sobre o trabalho remoto, existem algumas orientações específicas: as empresas devem permitir que os colaboradores levem para casa, de forma temporária, os equipamentos de que necessitam (computador ou impressora, por exemplo), incentivo a pausas regulares, a cada 30 minutos, entre outras orientações.
Quanto aos trabalhadores que vão regressar, efectivamente, ao local de trabalho, a EU-OSHA recomenda que seja um processo gradual e que sejam realizadas algumas alterações ao espaço físico de modo a minimizar uma potencial transmissão do vírus.
«Hoje, mais do que nunca, é muito claro que a protecção e a promoção da segurança e da saúde no trabalho são da máxima importância para trabalhadores, empresas, sistemas de protecção social e toda a sociedade», afirma o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, justificando o interesse da Comissão Europeia no desenvolvimento de um guia deste tipo.
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